Autores: Júlio Gonçalves, Felipe Souza
Em 1943, um marco crucial foi estabelecido no campo da IA quando alguns McCulloch e Pitts publicaram um artigo pioneiro sobre redes neurais profundas. Este trabalho, fundamentado em estudos cognitivos, moldou a visão de como nossa compreensão dos processos cognitivos poderia servir de modelo para o desenvolvimento de máquinas capazes de programar e se comportar como seres humanos. Texto complementar completo, aqui.
Autores: Júlio Gonçalves, Ramon Tomaz, Adriana Gomes Alves
O ingresso na Universidade aumenta a suscetibilidade à depressão. Ainda, aplicações tecnológicas para problemas psicológicos têm sido comuns. O objetivo do presente trabalho é apresentar a construção de um instrumento e adaptação à tecnologia baseada em Inteligência Artificial para identificação da depressão em acadêmicos. Pesquisa de natureza aplicada de abordagem quantitativa e qualitativa, organizando-se o estudo em quatro fases: a) Polo Teórico; b) Polo Empírico; c) Polo Experimental; d) Polo Tecnológico. A primeira versão do instrumento foi nomeada Entrevista para Depressão Centrada em Acadêmicos (EDCA-12) e apresentou 12 itens. No polo empírico, obteve-se escore geral 0,89, considerado instrumento confiável. No polo experimental, coletaram-sedados de 60 acadêmicos. Tais respostas foram codificadas e utilizadas para o desenvolvimento do algoritmo, no polo tecnológico, a partir do qual se obteve um modelo de Aprendizagem de Máquina Supervisionada baseada em Regressão Logística com capacidade preditiva de 91% na identificação de depressão em acadêmicos.
Autores: Júlio Gonçalves, Ramon Tomaz, Adriana Gomes Alves
Introdução: O ingresso na universidade aumenta a suscetibilidade à depressão. Ainda, aplicações tecnológicas para problemas psicológicos têm sido comuns.
Objetivo: O objetivo do presente trabalho é apresentar a construção de um instrumento e adaptação para tecnologia baseada em Inteligência Artificial para identificação da depressão em acadêmicos.
Método: Pesquisa de natureza aplicada, de abordagem quantitativa e qualitativa. Estudo organizado em quatro fases: a) Polo Teórico; b) Polo Empírico; c) Polo Experimental; d) Polo Tecnológico.
Resultados: A primeira versão do instrumento foi nomeada Entrevista para Depressão Centrada em Acadêmicos (EDCA-12) e apresentou 12 itens. No polo empírico, foi obtido escore geral de 0,89, considerado instrumento confiável. No polo experimental, foram coletados dados de 60 acadêmicos. Tais respostas foram codificadas e utilizadas para o desenvolvimento do algoritmo. No polo tecnológico, obteve-se um modelo de Aprendizagem de Máquina Supervisionada baseada em Regressão Logística, com capacidade preditiva de 91% na identificação de depressão em acadêmicos.
Pág. 56 – https://periodicos.univali.br/index.php/asic/article/view/19998/11539
Autores: Júlio Gonçalves, Camili Lassolli, Camilly Sansão, Maria Eduarda Baron, Andressa Juliana de Oliveira
Introdução: A Inteligência Artificial (IA) tem transformado diversas práticas profissionais, incluindo na saúde mental. Suas aplicações vão desde diagnósticos médicos até gerenciamento de dados. No campo da saúde mental, a aplicabilidade da IA centra-se na precisão diagnóstica e na eficácia das intervenções.
Objetivos: Examinar como as ferramentas de IA estão sendo integradas nas práticas psicoterapêuticas.
Método: Delineamento qualitativo, exploratório e transversal. A coleta de dados ocorreu entre julho e agosto de 2024. Uma entrevista semiestruturada foi aplicada a uma amostra composta por seis psicólogos clínicos (F=4, M=2). A idade média dos participantes é de 29,17 anos (DP=4,83). Os dados gravados foram transcritos por meio da ferramenta Pinpoint, que usa tecnologia de conversão de voz em texto e OCR, e analisados por meio de Análise de Conteúdo.
Resultados: A frequência de uso de ferramentas de IA em psicoterapia varia entre os entrevistados. A maioria, representando 66,7% dos respondentes, utiliza ferramentas de IA algumas vezes por semana. Em contraste, 33,3% indicaram que utilizam essas tecnologias ocasionalmente, apenas algumas vezes por mês.
A análise das entrevistas revela que a utilização mais frequente é a assistência na criação de publicações em redes sociais, representando 15%. A pesquisa de artigos e protocolos é a segunda utilização mais comum, com 10%. Outras utilizações, como responder mensagens complexas, simulações terapêuticas, ideias de intervenções e várias outras, cada uma representa 5% das menções. Isso indica uma diversidade nas aplicações de IA, mas com uma tendência significativa para usos que auxiliam na criação de conteúdo e na captação de informações.
A ferramenta de IA mais utilizada pelos psicólogos é o ChatGPT, representando 83,3% do total de menções. Além do ChatGPT, uma ferramenta adicional mencionada é a IA do Notion, utilizada por um dos entrevistados para a organização de dados e estruturação de documentos.
Discussão: Esta distribuição destaca como a IA está sendo integrada de maneiras variadas na psicoterapia, mostrando tanto o potencial quanto a flexibilidade dessas ferramentas para melhorar a eficiência dos profissionais. Embora o uso de IA na psicoterapia esteja começando a se estabelecer, é evidente que a adoção ainda é incipiente.
Conclusão: Algumas limitações do estudo incluem a pequena amostra, que pode não representar a diversidade de experiências, e o fato de que as entrevistas semiestruturadas dependem do autorrelato, o que pode resultar em respostas influenciadas pela percepção e pelo desejo de apresentar uma imagem positiva de suas práticas.
Autores: Júlio Cézar Gonçalves do Pinho, Adriana Gomes Alves.
Objetivo: A pesquisa objetiva verificar o status das pesquisas sobre IA na depressão.
Método: Busca realizada nas bases ACM, IEEE, PubMed, PsycINFO, SciELO.ORG., WoS, Scopus e BVS. Descritores foram (“Inteligência artificial”) OR (“Aprendizagem de Máquina”) AND (“Transtorno Depressivo Maior”) OR (Depressão) em português, inglês, espanhol. Foram excluídos: a) artigos teóricos; b) sem aplicação tecnológica; c) sem relação com depressão.
Resultados: Maioria dos estudos foram de tecnologias para detecção da depressão (n=17). O algoritmo mais utilizado foi Support Vector Machine (n=13). A média de desempenho dos algoritmos de 88,48 (Σ=10,64).
Conclusão: A aplicação de IA na depressão tem sido promissora, contudo, mais estudos são necessários.
Autores: Júlio Gonçalves, Andriel Ferreira, Adriana Gomes Alves
Introdução: Na atualidade, abordagens que se utilizam de aplicativos tecnológicos para solução de problemas psicológicos têm sido cada vez mais comuns, de modo que múltiplos estudos têm evidenciado eficácia bem estabelecido nessa modalidade de intervenção.
Objetivo: O objetivo do presente trabalho é o de apresentar o projeto-piloto do desenvolvimento de uma ferramenta, com componentes mobile e web, de apoio ao tratamento psicológico via Terapia Cognitivo-Comportamental. De forma específica, será discorrido sobre a metodologia de desenvolvimento da pesquisa e projeto de software, apresentação da solução tecnológica desenvolvida, avaliação da solução e as considerações finais.
Método: A metodologia adotada foi o Design Science Research (DSR), que propõe a resolução de problemas por meio de criação de artefatos. Resultados: Como resultado obteve-se uma solução tecnológica centralizada e eficaz, por meio de um Software as a Service (SAAS), composto por um sistema web que permite ao psicoterapeuta gerenciar o tratamento psicológico pela Terapia Cognitivo-comportamental e um aplicativo móvel que possibilita ao paciente o registro preciso de funcionamento cognitivo-comportamental diário, frequência de sintomas, atividades gamificadas, e técnicas de manejo.
Conclusão: A integração entre áreas da psicologia e da tecnologia tem sido cada vez mais comum, contudo, é primordial a condução de estudos que descrevam desde sua concepção até a sua aplicação, com vistas a uma validação baseada em evidências científicas.
Autores: Júlio Gonçalves, Natércia Sampaio, Isabella Fontenelle, Jennifer Craco
Sejam bem-vindos a esta leitura dedicada ao raciocínio clínico na psicoterapia! Abordar este tema é de extrema importância, tendo em vista que o raciocínio clínico é o núcleo de uma prática psicoterapêutica eficaz. Ele permite que os psicoterapeutas coletem, interpretem e integrem dados de forma a melhorar diretamente os procedimentos psicoterapêuticos, oferecendo uma abordagem dinâmica e adaptativa às necessidades psicológicas individuais. Esperamos que esta leitura forneça ideias valiosas e contribua para o aprimoramento de sua prática clínica. Que você possa se inspirar e encontrar aqui ferramentas úteis para o desenvolvimento contínuo do raciocínio, melhorando, assim, a qualidade do atendimento psicológico oferecido. Boa leitura!
Autores: Júlio Gonçalves, Natércia Sampaio
Na terapia cognitivo-comportamental (TCC), as crenças nucleares estão relacionadas à visão que o paciente tem de si, dos outros e do futuro. Quando são rígidas e extremas, podem comprometer a autoestima e influenciar o surgimento e a manutenção de transtornos psicológicos comuns na clínica, como ansiedade e depressão. Uma das técnicas da TCC mais utilizadas para a flexibilização de crenças sobre si se chama continuum cognitivo, e não é incomum que terapeutas tenham dificuldade ao aplicá-la.
Além dos extremos: baralho de intervenção para crenças nucleares apresenta uma visão prática, criativa e personalizada, além de um passo a passo bem definido, para a condução dessa técnica mundialmente conhecida. Esta ferramenta é valiosa para qualquer terapeuta que deseja promover uma visão mais flexível, realista e autocompassiva em seus pacientes.
Autores: Júlio Gonçalves
O recurso visa apoiar intervenções psicoterápicas de reestruturação cognitiva. Baseado em como o cérebro processa a informação, uma das intervenções cognitivas básicas é a promoção de insights realistas sobre o mundo por meio de questionamentos e experimentos comportamentais em situações interpretadas equivocadamente. Para cada pensamento distorcido, há um conjunto de questionamentos formulados para explorar e avaliar de modo racional esse pensamento, o que pode permitir a regulação da emoção e do comportamento.
Autores: Júlio Gonçalves
Objetivo: O objetivo deste trabalho é descrever a aplicação do Escalonamento do Perfeccionismo como uma intervenção para reduzir os níveis de perfeccionismo em um paciente com Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG).
Método: Participou do estudo uma paciente (A), 33 anos, dentista, que buscou tratamento psicológico devido aos sintomas moderados de ansiedade e estresse. Foram aplicadas a Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse (DASS-21), a Penn State Worry Questionnaire (PSWQ) e a Almost Perfect Scale (APS-REV-BR). Para mensuração de resultados, foi utilizado o Método JT, que mediu o nível de significância clínica e confiabilidade das mudanças obtidas.
Resultados: A paciente A. finalizou o tratamento após 28 sessões, quando foi observado redução de comportamentos perfeccionistas que refletiam diretamente na ansiedade e estresse. Por fim, o método JT revelou oscilações favoráveis em termos de ajustamento psicológico (pós>pré)
Autores: Júlio Gonçalves, Natércia Sampaio, Jennifer Craco
Objetivo: O objetivo desse trabalho é desenvolver e adaptar um recurso baseado no Continuum Cognitivo para crenças nucleares.
Método: Esta pesquisa é de natureza aplicada e descritiva de abordagem qualitativa e quantitativa. Participaram dez (10) juízes especialistas. Foram calculados CVC para cada item (CVCi) e CVC total (CVCt), com base nos critérios: relevância e clareza.
Resultados: Ao final do procedimento teórico, a primeira versão do recurso apresentou 88 itens, seccionado em crenças nucleares (n=18) e características psicológicas (n=70). Em relação ao índice de concordância entre os juízes especialistas, foi obtido escore geral (CVCt) de 0,90, considerado um recurso confiável.
Conclusão: A adaptação desse recurso em formato estruturado contribui para uma abordagem sistemática com intuito de auxiliar os pacientes a identificarem, explorarem e desafiarem a suas crenças nucleares, promovendo uma visão mais flexível e realista de si.
Autores: Júlio Gonçalves
Introdução: A Prática Baseada em Evidências na Psicologia (PBEP) representa um paradigma desafiador que tem permitido avanços na psicologia. A interseção indissolúvel entre evidência, perícia e individualidade do paciente orienta a prática clínica, sendo a quebra dessa interação comprometedora da ética. Objetivo: O objetivo deste artigo é oferecer um guia sobre PBEP que incentive os psicólogos a revisitar suas práticas atuais.
Método: Para isso, foi realizada uma revisão narrativa.
Resultados: Como resultados, é possível dizer que a interpretação das evidências é de suma importância, aliada à ênfase na validade das intervenções. No cenário prático, a Formulação de Caso (FC) se destaca como uma ferramenta que organiza o tratamento. Abordagens avaliativas do tratamento desempenham papéis cruciais na adaptação contínua do tratamento à evolução do cliente.
Conclusão: Esses elementos, quando unidos, contribuem para a integridade da prática e auxiliam no avanço de uma psicologia científica.
Autores: Júlio Gonçalves
Objetivo: O objetivo desse trabalho é apresentar uma estrutura nomotética de FC baseada em Eells (2022) e Nicoletti et al. (2022), assim como verificar o nível de concordância de psicoterapeutas acerca da aplicabilidade do modelo. Pesquisa de abordagem quantitativa e qualitativa, de objetivos descritivos do tipo documental e participativa. Foram calculados CVC para cada item (CVCi) e CVC total (CVCt) da FC, de modo que para um CVCi confiável, o valor mínimo é de 0,78 e maior que 0,80 para o CVCt. A coleta de dados ocorreu a partir do Questionário de Avaliação da FC. Os dados foram tabulados e realizada a análise estatística descritiva em planilhas da Microsoft Excel®.
Resultados: Em relação ao índice de concordância entre os juízes especialistas, foi obtido escore geral (CVCt) de 0,95, considerado um recurso confiável.
Conclusão: A criação dessa estrutura padronizada pode contribuir significativamente para a prática clínica ao oferecer uma base sólida de análise e planejamento do tratamento, abordando a falta de modelos sistematizados anteriormente relatada.
Autores: Júlio Gonçalves, Juliana Vieira A. Silva
Introdução: As consequências ocasionadas pelo abuso sexual são múltiplas, e podem circunscrever desde modificações nos padrões de respostas psicológicas à impactos negativos no processo de desenvolvimento. Em sua maioria, os impactos de ordem psicológicas são traduzidos em distorções cognitivas que são caracterizadas pela forma com que o indivíduo percebe a si e os outros, produzindo assim alterações comportamentais, cognitivas e emocionais. Outrossim, a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é dotada de aporte teórico-prático, com evidências substanciais, que atua centrada em problemas específicos com intuito de gerar soluções funcionais a esses indivíduos, inclusive em casos de abuso sexual. Objetivo: Dessa forma, o objetivo do presente trabalho é descrever uma intervenção realizada por meio da Terapia Cognitivo-Comportamental para redução do medo, culpa e ansiedade antecipatória em uma paciente que sofreu abuso sexual.
Método: Trata-se de uma pesquisa qualitativa de cunho exploratório, organizada por meio de uma estrutura descritiva norteada pelas informações coletadas e baseadas em proposições teóricas, com avaliações mensais através de um Inventário de Ansiedade.
Resultados: Como resultados, foi observado melhorias substanciais referente às cognições, comportamentos e sentimentos da paciente, com expressivo aumento na qualidade de interações sociais e diminuição do sentimento de culpa, medo e de sintomas ansiosos.
Autores: Júlio Gonçalves, Andressa Juliana de Oliveira, Juliana Vieira A. Silva
Objetivo: O presente artigo consiste no relato de experiência ocorrido na Clínica Escola do Curso de Psicologia de uma Universidade Comunitária, e tem por objetivo, descrever o processo de avaliação psicológica realizado com paciente (L) que obteve psicodiagnóstico de Fobia Específica Situacional com comorbidade ao Transtorno de Ansiedade Social do tipo somente desempenho.
Método: A aquisição dos dados se deu por meio da entrevista de triagem inicial e aplicação de testes psicológicos: o Inventário de Ansiedade do Beck (BAI), o Inventário de Habilidades Sociais (IHS) e o Inventário de Estilos Parentais (IEP), ambos selecionados com base nas informações da entrevista inicial.
Resultados: A partir dos resultados advindos dos testes psicológicos e da observação clínica, foi realizada interpretação dos dados a partir da perspectiva teórica cognitivo-comportamental, e posteriormente realizado a devolutiva e encaminhamento do paciente.
Autores: Júlio Gonçalves, Josiane da Silva Delvan, Andressa Juliana de Oliveira, Ariadny Suci Abbud, Victória Niebuhr Loos, Mariana de Oliveira Bortolatto
Introdução: A conjuntura familiar é uma das maiores influências no processo de desenvolvimento infantil, de modo que, estudos voltados às práticas parentais possuem significativa relevância científica, acadêmica e social.
Objetivo: Dessa forma, o presente artigo objetiva relatar a experiência da realização de Grupos de Orientação Parental no período de três anos em uma cidade de Santa Catarina.
Método: Trata-se de um estudo Descritivo e Transversal do tipo Relato de Experiência. Participaram 49 pais, que foram seccionados em seis grupos no decurso dos três anos de aplicação, com encontros semanais.
Resultados: Por conseguinte, ao sobrepor Práticas Grupais com Orientação para Pais, evidenciou-se que os benefícios dos atendimentos em grupo são diversos, considerando que este formato favorece oportunidades para aprendizagem, maior apoio entre os membros, redução do estigma e aumento do autofoco.
Conclusão: Contudo, os desafios aos terapeutas são muitos e o desenvolvimento de determinadas características profissionais necessárias para o alcance dos resultados esperados. Essa asserção caracteriza notadamente a importância dos Estágios Obrigatórios, podendo ser uma importante oportunidade para a aquisição dessas competências, na mesma medida que possibilita aplicar a teoria na prática.
Autores: Amanda da Silva Gomes, Gabriela Duarte Neves de Sousa, Raíssa Cláudia Silvano, Melina de Figueiredo Veiga
Introdução: A educação para pessoa com deficiência se constitui um direito que deve ser assegurado pelo sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado. Contudo, apesar de implementada e vistoriada, a lei não garante recursos de acessibilidade dentro das instituições de ensino superior (IES), dificultando o exercício, a inclusão e a permanência de alunos com deficiência.
Objetivo: A presente pesquisa objetiva verificar o status da acessibilidade de pessoas com deficiência no ensino superior no Brasil.
Método: Busca realizada nas bases PubMed, PsycINFO, SciELO.ORG., Web of Science, Scopus (Elsevier) e Biblioteca Virtual em Saúde. Descritores foram (“Pessoa com Deficiência”) OR (Deficiência) OR (Acessibilidade) AND (“Ensino Superior”) OR (Universidade). Foram excluídos: a) artigos teóricos; b) documentos que não apresentaram os tipos, barreiras ou recursos de acessibilidade; c) que não houvesse relação com cursos do ensino superior e/ou acadêmicos; d) indisponíveis na íntegra.
Resultados: Foram incluídos 21 artigos foram para a síntese e análise. As barreiras de acessibilidade observadas foram barreiras arquitetônicas (52%), comunicacionais (19%), atitudinais (10%) e pedagógicas (10%). Em relação aos recursos de acessibilidade, a Interpretação e Tradução de Libras é o mais frequente (20%), seguido por Apoio Psicopedagógico (18%) e transcrição em Braille (13%).
Conclusão: Apesar da ascensão das políticas públicas de inclusão nas IES, ainda há falhas importantes na efetivação dessas ações, de modo que são necessárias implementações de estratégias de promoção à participação do aluno em sala de aula, como vistas a garantir a sua permanência e conclusão do curso nas IES brasileiras.