Cientistas utilizaram algoritmos de inteligência artificial para simular o comportamento celular de embriões de rã. 

A partir dessa simulação, foram selecionadas células com habilidades específicas, como movimentação, por exemplo, e elas foram utilizadas para criar os chamados Xenobots 2.0 – robôs com o formato de um animal completamente novo! 

Eles são compostos por células cardíacas que geram movimentos de contração e relaxamento, permitindo que os Xenobots 2.0 se movam e sejam controlados remotamente. 

Os pesquisadores destacam que os robôs podem ter aplicação em áreas como medicina, meio ambiente e até mesmo exploração espacial. 

Embora os esses robôs tenham sido criados com uma finalidade específica, os pesquisadores acreditam que o projeto pode ajudar a avançar na compreensão de como as células se organizam e se comportam em grupos, o que pode ter implicações importantes para a biologia e a robótica no futuro. 

O projeto também levanta questões éticas sobre a criação de novas formas de vida, especialmente quando se trata de organismos artificiais criados a partir de células vivas. 

Os pesquisadores ressaltam que o Xenobots 2.0 é completamente inofensivo, mas destacam a importância de se discutir essas questões à medida que a tecnologia avança.